O que fazer para ser feliz pra sempre no amor?

Existem muitos mitos em torno do significado do amor romântico. Coisas como: amor que é amor dura para sempre. Ditos populares que dizem: Se acabou não era amor. Ideias pré-concebidas de como as coisas deveriam ser: Você se apaixona, se casa e vive feliz para sempre. Infelizmente ou felizmente as coisas não funcionam assim.
o que fazer para ser feliz no amor?

Uma das coisas que a gente aprende com o passar dos anos é que pensamentos são apenas pensamentos e eles não têm compromisso com a verdade.

E que grande parte das teorias que a vida em sociedade nos faz acreditar vão sendo derrubadas uma a uma pela realidade.

Sobre relacionamentos amorosos, existe uma ideia pré-concebida de como as coisas deveriam ser: Você se apaixona, se casa e vive feliz para sempre.

Simples assim, como se estivesse escrito nas estrelas, como se tudo o que nos acontece fosse obra do destino.
Tinha que ser dessa forma e fim da história.

O problema é que a gente acredita nessas ideias fantasiosas como se fossem verdades inquestionáveis.

CONTOS DE FADAS
Desde pequenos aprendemos isso nos contos de fadas: 2 pessoas que se apaixonam, se casam e vivem felizes para sempre.

O problema com esses contos de fadas é que eles vão somente até a parte 2 da estória: os protagonistas se apaixonam e se casam.

As histórias de romance nunca contam como se faz pra viver o “Felizes para Sempre”.

Basta encontrar aquela pessoa em especial, aquela pessoa que nasceu para ser sua ou seu e automaticamente tudo vai correr bem.

E aí você pensa: Se estou sozinho(a), é porque ainda não encontrei a pessoa certa.

Só que, quando se fala de relacionamento íntimo, não existe isso de uma pessoa certa.

O que existe é estar com uma pessoa e fazer dar certo o relacionamento.

Mas, por não saber disso, você segue testando e tentando, na expectativa de encontrar o grande amor da sua vida.

Talvez pense que algo mágico acontecerá, sinalizando quando a pessoa certa você encontrar.

Quem sabe um sino de igreja tocando, ou até mesmo fogos de artifício estourando nos céus.

Mas nada disso acontece, embora por vezes alguém muito promissor está bem mais perto do que imagina.

O tempo vai passando e aquela pessoa perfeita nunca é encontrada.

E com um misto de cansaço e frustração você pensa que:

Talvez você não tenha sorte no amor…

Talvez não seja o seu destino viver bem ao lado de um(a) parceiro(a)…

Talvez sua vida tenha que ser assim…

Talvez você tenha o “dedo podre” para relacionamentos e só sente atração pelas pessoas erradas…

Daí, é possível que nesse momento você lembre de mais alguns ditos populares:

Enquanto você não acha a pessoa certa, divirta-se com as erradas…

Antes só do que mal acompanhado(a)…

Há uma certa verdade nesse último ditado mas o ser humano é um animal social.

Dependemos dos outros desde a concepção, passando pelo nascimento e até na hora da morte.

É na conexão com o outro que buscamos e mantemos a regulação e o equilíbrio emocional, tão necessários para a saúde mental, para o bem-estar e para uma vida que vale a pena ser vivida.

VIVER SOZINHO NÃO É OPÇÃO

Somos biologicamente programados para viver em grupo.

Trata-se de um mecanismo de evolução como espécie, responsável pela sobrevivência do ser humano, que precisou unir forças para enfrentar o mundo inóspito e perigoso dos tempos remotos.

É verdade que relacionamentos são confusos e fonte de frustrações mas também são responsáveis por trazer sentimentos de alegria, plenitude e satisfação.

Relacionamentos amorosos podem ser deliciosos e edificantes.

PRIMEIRO VEM A PAIXÃO MAS E DEPOIS?

Apaixonar-se é uma experiência incrível!

Mas e quanto ao que vem depois?

O que fazer para viver anos e anos felizes ao lado de alguém?

Certamente não é apenas encontrando sua “cara metade” como nos contos de fadas.

Ninguém é ingênuo de pensar que basta se inscrever na academia para ter uma barriga tanquinho.

Ou que apenas plantando algumas sementes no quintal de casa inevitavelmente germinará um lindo jardim de árvores frutíferas.

Ou que basta encontrar o primeiro emprego da vida que você automaticamente terá uma carreira de sucesso.

Por que então as pessoas acham que para ter um relacionamento feliz e duradouro basta encontrar o “amor” da sua vida?

A barriga tanquinho só virá se você malhar muito, com constância, persistência e do jeito certo.

O lindo jardim só crescerá se você usar boas sementes, plantá-las em terra fértil, adubar, regar, evitar ou cuidar das pragas e ainda se o clima e as chuvas ajudarem.

E para transformar o primeiro emprego numa carreira de sucesso você precisará de um bom networking, além de dedicar esforço, tempo e dinheiro na busca de capacitação, no desenvolvimento de habilidades e competências.

Por que então as pessoas acham que precisam encontrar sua alma gêmea, seu par perfeito, sua outra metade da laranja?

Como se bastasse encontrar a pessoa certa para serem felizes para sempre?

Tem gente que acredita que amor verdadeiro não acaba nunca, que quem ama jamais irá embora, que amor de verdade suporta traições, agressões ou mentiras.

É comum ouvir frases como: Se acabou é porque não era amor.

Ou ainda pior: Você precisa amar independente do que aconteça.

Nada mais equivocado que isso!

O AMOR QUE SENTIMOS

O próprio significado de Amor é confuso.

Não estou falando daquele amor conceitual, cultural ou interpretativo mas sim do amor experimental – calcado na nossa neurologia, na nossa biologia.

É esse o amor desejado que buscamos nos relacionamentos íntimos.

O Amor que sentimos é uma emoção positiva e emoções são fugazes, têm validade.

Amor visto como uma emoção tem um começo, um meio e um fim.

Como toda emoção, o amor também é uma consequência.

Tem algo acontecendo e a emoção é despertada.

E para que a emoção do amor seja despertada, é preciso que algumas pré-condições organizadas estejam presentes.

Uma vez que essas determinadas precondições organizadas são percebidas, a emoção é despertada.

Mas se por um lado, o amor é uma emoção que dura muito menos tempo do que imaginávamos, por outro lado ele é renovável eternamente.

Amor não é exclusivo e nem algo reservado para sua alma gêmea, seus filhos ou netos e nem para os amores da sua vida.

É muito mais amplo do que isso.

O QUE É AMOR AFINAL?

Como diz Barbara Fredrickson (Professora e pesquisadora Norte-Americana – autora do livro AMOR 2.0):

“O Amor não é desejo sexual, não é uma categoria de relacionamentos, não é incondicional e nem infinito”.

Ao contrário, o amor que nosso corpo deseja é muito mais sensível e frágil do que imaginamos.

Esse amor desejado obedece a condições predefinidas e está muito mais sujeito a interpretações dos acontecimentos do que gostaríamos.

Portanto, essas condições que despertam e mantém o amor podem ser diferentes de uma pessoa para outra.

E quando você entender quais são essas condições predefinidas poderá encontrar o amor incontáveis vezes, todos os dias.

E COMO APRENDER A FAZER ISSO?

Bem, você vai precisar de muito equilíbrio emocional e aqui surge mais um grande obstáculo.

Pois os problemas de relacionamentos podem ser, ao mesmo tempo, causa e consequência da falta de equilíbrio emocional.

A resposta para essa complicada equação passa pelo autoconhecimento, pelo desenvolvimento de habilidades sociais e por uma nova compreensão do outro.

Talvez você chegue lá com a maturidade, depois de aprender muito sobre sí mesmo e sobre a pessoa amada, com as experiências da vida.

Ou você pode empreender uma jornada terapêutica de autoconhecimento pra desenvolver habilidades como resiliência, flexibilidade cognitiva e empatia, entre outras.

E assim desvendar os segredos dos bons relacionamentos, das conexões com os outros e do bem-estar que tudo isso pode proporcionar.

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