SOBRE VÍTIMAS E CULPADOS:
Muitas vezes o fim do relacionamento íntimo ocorre por falta de habilidades dos cônjuges mas algumas vezes é apenas o final de um ciclo onde não existem vítimas e nem culpados.
Existe um viés social, cultural e religioso muito forte em torno desse tema.
A sociedade vê o término do casamento como uma derrota, um defeito e até como falha de caráter.
Os mais alarmistas, assustados com o crescente número de divórcios registrados todos os anos nos 4 cantos do mundo, podem pensar que casamento é uma instituição falida.
CASAMENTO – UMA INSTITUIÇÃO FALIDA?
Felizmente isso está bem longe de ser verdade.
O divórcio não é a ruína da conjugalidade.
O fato de haver tantas separações de casais não significa que todo casamento tende a terminar precocemente.
A união entre as pessoas é mais do que um desejo, é mais do que uma necessidade.
É algo tão importante que tornou-se um marcador biológico, transmitido de geração para geração, desde que Deus criou o homem.
A vida em sociedade, principalmente nos primórdios da raça, tornava o ser humano mais forte.
Ser excluído do grupo o deixava ainda mais indefeso num mundo terrivelmente hostil.
Ser abandonado pelos pares significava literalmente a morte na pré-história.
Talvez por isso parece que vamos morrer quando finda um relacionamento.
É como se a dor, a tristeza, a angústia e o medo que sentimos quando somos “abandonados” não fossem acabar nunca mais.
Mas, com o passar do tempo, depois de sobreviver à dor e ao luto da separação, percebemos que a fila segue.
E a vida continua.
FIM DE UM CICLO – COMEÇO DE OUTRO
Divórcio é apenas o fim daquele relacionamento amoroso idealizado e não da vida.
Não é símbolo de fracasso.
Não é motivo de vergonha.
São muitos os motivos que levam um casal à separação mas é a forma como cada um lida com os conflitos que faz a diferença entre casamentos que persistem e divórcios.
O problema não é o problema, é a forma como lidamos com o problema.
É justamente essa forma de lidar consigo, com ele(a) e principalmente com o nós que é o foco da terapia de casal.
O objetivo é recuperar e manter a saúde e o equilíbrio emocional.
Com o equilíbrio emocional restaurado os cônjuges conseguem compreender melhor as situações.
DIFERENÇAS CONCILIÁVEIS
As diferenças, os valores e os direitos de cada um não são mais percebidos como ataques ou ameaças.
E isso abre espaço para o entendimento.
Mais conscientes e menos sequestrados por emoções negativas, os cônjuges conseguem avaliar melhor se querem investir ou não na relação.
Talvez concluam que podem conciliar uma parte das diferenças que existem entre sí.
E quanto à outra parte das diferenças, que um ou outro não quer ajustar, talvez essas possam ser aceitas ou toleradas.
Relacionamentos íntimos precisam ser bons para ambos os parceiros.
As diferenças, os valores e os direitos de cada um não devem ser vistos como uma agressão.
Conflitos são naturais.
E quando são conduzidos com mais consciência, quando os parceiros não se deixam sequestrar por emoções negativas, eles conseguem melhorar o relacionamento enquanto aprendem a lidar com as diferenças.
Agora, talvez existam diferenças irreconciliáveis, que agridem e tornam a relação insustentável.
TERAPIA DE CASAL
Neste último caso, quando a relação já não é mais minimamente sustentável, a Terapia de Casal pode ajudar o casal a passar por essa fase.
Conduzindo a separação de uma forma mais leve, mais saudável e amistosa.
Infelizmente ainda existe muito desconhecimento sobre o que é e como funciona a terapia de casal.
De fato, menos de 10% das pessoas que chegam a se divorciar buscaram antes algum tipo de ajuda profissional.
Duas das principais objeções que as pessoas alegam contra fazer terapia é a duração e o custo envolvido.
Quanto a duração, não é possivel resolver em 3 ou 4 sessões, problemas ou dificuldades construídas ao longo de anos de relacionamento.
Já quanto ao custo, quem acha caro investir numa terapia de casal não faz idéia de quanto custa uma separação.
E não falo apenas do custo financeiro, que pode ser altíssimo, envolvendo muitas vezes divisão de bens e direitos, estabelecimento de pensões, indenizações, compensações, custos processuais e advocatícios, entre outros.
Mas falo principalmente dos impactos na saúde mental e na qualidade de vida.
Impactos que atingem toda a família e não apenas o casal.
Para casais em conflito que desejam melhorar o relacionamento ou para casais que não vêem mais sentido na união, em ambos os casos a terapia de casal vai ajudar os cônjuges a desenvolver habilidades para lidar melhor com a situação, seja ela qual for.
Se você vem enfrentando dificuldades no relacionamento conjugal e acredita que a Terapia de Casal pode ajudar faça contato agora mesmo e agende uma consulta.